A plataforma Gente, departamento de estudos da Globosat, divulgou no dia 29 de maio, um estudo que identifica o papel dos memes do diálogo digital dos brasileiros.
Desenvolvido em parceria com a Consumoteca, o levantamento “In Meme We Trust” aponta os principais papéis dessa linguagem como forma de comunicação, suas variações e as principais utilidades apontadas pelos 1000 entrevistados, que foram ouvidos via questionário digital, no primeiro trimestre de 2019, em todo o território brasileiro.
A análise apresenta a origem do termo, que remete ao ano de 1976, quando o geneticista Richard Dawkings o utilizou para dar nome a “uma unidade de informação cultural”. Com o advento da internet, o termo se popularizou, sobretudo com o uso das redes sociais e dos smartphones.
Entre os destaques do levantamento estão as informações de que 85% das pessoas interage com memes na internet, principalmente na faixa etária entre 16 e 29 anos, atingindo o percentual de engajamento de 95%, enquanto nas faixas etárias de 30 a 35 anos e 36 a 45 anos, o recurso consegue atingir taxas de engajamento de 89% e 84%, respectivamente. Enquanto isso, entre os usuário de 43 a 66 anos, o índice cai ligeiramente, para 75%.
Dentre suas funções o estudo aponta que 63% dos usuários apontam que os procuram para se distrair, 75% acham que o meme ajuda a aliviar o stress do cotidiano e 46% das pessoas compartilham memes que traduzem seus problemas pessoais. Como forma de linguagem digital, o meme tem a função de ser engraçado, para 79% das pessoas; traduzir a opinião sobre algo, para 51%; gerar polêmica, 25%; atrair repercussão, 21% e privilegiar o meme feito por algum conhecido, 9%.
Por fim, os memes também podem ser um indicador de gostos e preferências dos usuários e podem auxiliar a identificar o perfil do consumidor através do que ele curte e compartilha com sua rede de contatos. Além disso, o uso desse recurso também é apontado como uma nova forma de comunicação, séria e realista, e não apenas de humor.