Ir ao museu é uma experiência que mudou muito com o advento da tecnologia, se antigamente as visitas eram guiadas por uma pessoa, que com o tempo foi substituída por um áudio-guia, agora, com a internet, uma pesquisa no Google, e, mais recentemente, até playlists no Spotify e outros serviços de streaming se tornaram uma importante ferramenta para engajar os visitantes.
Para marcar os 100 anos da IBM no Brasil, a gigante tecnológica em parceria com a Pinacoteca, decidiu tornar essa experiência mais interativa, com o projeto “Voz da Arte”, com a ajuda da plataforma cognitiva IBM Watson.
A visita através do assistente IBM Watson é fácil e se realiza na Pinacoteca com recurso a smartphone com fone de ouvido e o aplicativo mobile do projeto ‘A Voz da Arte’ instalado. O visitante recebe uma notificação sempre que estiver próximo de uma obra interativa e será estimulado a interagir por meio de perguntas em português. Deficientes auditivos também podem participar da experiência por meio de conversa escrita (chat). O sistema foi desenvolvido pela IBM Brasil e treinado em parceria com curadores da Pinacoteca.
Ao todo, o Watson responde perguntas sobre sete obras do acervo da Pinacoteca, são elas: Mestiço, de Cândido Portinari (1934); Saudade, de Almeida Junior (1899); Ventania, de Antonio Parreiras (1888); São Paulo, de Tarsila do Amaral (1924); O Porco, de Nelson Leirner (1967); Bananal, de Lasar Segall (1927); e Lindonéia, a Gioconda do subúrbio, de Rubens Gerchman (1966).
Para a IBM, é um ótimo exemplo de humanizar sua tecnologia de inteligência artificial através da arte. E para a Pinacoteca, um modo de aproximar o público de suas obras. Segundo dados da instituição, 72% dos brasileiros nunca pisou em um museu.
Assista ao vídeo do projeto ‘A Voz da Arte’ que foi concebido pela IBM Brasil e equipes da Pinacoteca em em conjunto com a agência Ogilvy: